sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bahia arrecadou mais de R$ 12 milhões com bilheterias de Pituaçu

De uma coisa, em 2011, a diretoria do Bahia não pode reclamar ou até mesmo esbouçar qualquer tipo de crítica: importância da torcida nas arquibancadas do Estádio Roberto Santos, o Pituaçu. Em 2010, eleita “Torcida de Ouro” pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a torcida do Bahia deu mais uma prova do amor ao clube.
 
Com o desastre que vitimou sete torcedores, na antiga Fonte Nova, o discurso, entre alguns, seria que os tricolores, pelos novos preços estabelecidos nos ingressos (média de R$ 30,00) e a distância da nova “casa”, localizada na Avenida Paralela, adotaria uma postura menos apaixonada. Na linguagem do futebol, se tornaria uma moqueca dentro do estádio. Mas, pelo contrário.

Com Pituaçu, independentemente das circunstâncias da localidade ou partida, a torcida é um dos, senão o principal, alicerce para a reestruturação do clube, que retorna a uma competição internacional depois de 20 anos. Como se não bastasse o fato de ser a dona da segunda melhor média de público de 2011, entre os 20 times da Série A, a nação azul, vermelha e branca quebrou o paradigma que torcedor do Bahia não colabora quando o assunto é dinheiro.

Na temporada de 2011, o esquadrão atuou 32 vezes à frente de sua torcida, que colaborou e muito para os cofres. A soma dos valores referentes às rendas das partidas, dentro de casa, permitiu ao Bahia um valor bruto superior a casa dos 12 milhões de reais, o que daria para o pagamento de dez meses da folha salarial do clube, que segundo o presidente Marcelo Guimarães Filho, girava em torno de quase dois milhões por mês.
fonte: bahia noticias

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