Elas são um dos símbolos mais fortes da cultura
popular da Bahia, um "cartão-postal" do local. O Dia da Baiana abre o
calendário oficial de festas da cidade. A data, comemorada há 13 anos,
movimenta o centro histórico com diversas manifestações culturais.
De acordo com a Associação das Baianas de Acarajé de Salvador (Aba)
existem 4 mil baianas, inclusive homens, vendendo os bolinhos em cima de
tabuleiros espalhados por bairros da cidade.
Cerca de 400 delas, com seus trajes típicos, participarão das
festividades em homenagem à data, que começaram com uma missa na Igreja
do Rosário dos Pretos, no Pelourinho.
Depois da missa, tradicionalmente, as baianas participam de um café da
manhã e, em seguida, seguem em cortejo para o Memorial das baianas,
localizado no belvedere da Praça da Sé e caem no samba para comemorar
com muita alegria a homenagem.
A origem das baianas nos remete ao período da colônia, quando as negras
percorriam as ruas da cidade com tabuleiros equilibrados sobre a cabeça
vendendo comida.
No tabuleiro, estavam as iguarias dos orixás, acarajé, vatapá, abará,
que as filhas-de-santo comercializavam como obrigação do candomblé.
Só as iniciadas podiam vender o acarajé.
Para isso, vestiam bata e saia rendada brancas, colocavam o torso, o
pano da costa, as pulseiras, balangandãs e colares na cor do seu orixá.
Fonte: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL478319-10345,00.html
OBS.: na foto imagem da exposição realizada em Salvador sobre a Monalisa
Repaginada pelo artísta plástico Ferjo, realizada do Solar do Unhão,
situado na avenida Contorno; em 05/2006.
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